Primeira infância: como ajudar seu filho a comer melhor?

Como ajudar seu filho a comer melhor

Muitas mamães podem não saber, mas o bebê inicia a formação do seu paladar e sente o gosto dos alimentos já no útero. Por isso, a educação alimentar começa durante o período gestacional e algumas atitudes podem influenciar na formação dos hábitos alimentares do seu pequeno durante a primeira infância, que começa na concepção e termina quando a criança completa seis anos e inicia o processo de alfabetização.

 

Desde cedo, as crianças são apresentadas, em todos os ambientes, a estímulos alimentares e muitas vezes, os papais precisam enfrentar uma luta difícil competindo contra delícias como salgadinhos, doces e refrigerantes. Afinal, como oferecer cenoura, abobrinha, brócolis quando temos concorrentes como batatinha frita e chocolate? O importante é que tudo seja feito desde a gravidez, as preferências alimentares começam a ser criadas nessa fase e os pais são figuras importantes para disciplinar, e muitas vezes, ter que dizer o temido “não!”.

Mas o que fazer para estimular hábitos saudáveis na alimentação dos pequenos? Para responder essa questão nós separamos algumas dicas para você aplicar já!

 

Hábitos saudáveis começam cedo

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Após o desmame, a criança deve ser apresentada a novos sabores e alimentos, mas é importante lembrar que a produção do leite materno pode ser influenciada pelas escolhas alimentares da mãe, por isso, ela também precisa seguir uma dieta equilibrada para ter uma influência positiva nos hábitos alimentares do seu bebê, mesmo durante o aleitamento materno. Dos sete aos onze meses os alimentos passam a complementar as mamadas e os papais devem apresentar aos seus pequenos uma diversidade de alimentos saudáveis como: frutas, legumes, verduras, sucos naturais, alimentos orgânicos e produzidos com farinha integral e dar preferência a carnes magras.

Durantes o primeiro contato com esses novos alimentos os bebês podem facilmente rejeitar os sabores, mas é importante que os papais insistam nas tentativas e criem preparações diferentes do mesmo alimento durante as tentativas. Esse período pede paciência, mas se alguma comida foi rejeitada muitas vezes pela criança, vale criar um intervalo e partir para a próxima opção. Nessa fase é preciso resistir a tentação de oferecer açúcar para a criança, essa atitude irá refletir em um futuro com hábitos alimentares mais saudáveis.

Quanto mais tardia for a apresentação de alimentos com baixo valor nutricional, maiores serão as chances do seu filho se habituar mais facilmente a uma alimentação equilibrada e ter um bom crescimento, além de evitar problemas de saúde como a obesidade, desnutrição ou diabetes, por exemplo.

Durante a educação alimentar, os pais podem contar com a ajuda de profissionais qualificados, o acompanhamento nutricional desde cedo será um importante aliado na formação de um adulto saudável.

É importante lembrar que as crianças precisam de um ambiente lúdico e divertido para a adaptação alimentar, por isso, criar pratos temáticos e coloridos auxiliam no momento de atrair a atenção da criança para esses novos alimentos. Escolha os tipos de comidas saudáveis favoritas do seu pequeno e ao longo da semana crie cardápios variados para evitar que a criança rejeite com o tempo determinados tipos de alimentos.

 

A educação alimentar infantil 

 

Existe uma influência externa muito grande na alimentação infantil, propagandas, festinhas de aniversário ou até uma visita a casa da vovó. Os pais devem explicar para as crianças desde cedo a importância do equilíbrio alimentar, e sim, liberar alguns momentos para a criança ser criança, mas é importante aos poucos gerar uma compreensão sobre a boa nutrição e que alguns alimentos não podem ser ingeridos em excesso.

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Tente inserir na rotina da criança momentos de refeição em família e mantenha o equilíbrio alimentar para  todos os membros, para que aos poucos o pequeno compreenda que faz parte da dinâmica familiar se alimentar bem. O número de refeições realizadas pode ser controlado pelos pais, mas não force nas porções, assim a criança vai desenvolver autonomia na compreensão da sua saciedade.

Outro fator importante durante a educação alimentar é não forçar nenhum tipo de alimento ou castigar a criança caso ela não queira comer algo. Isso pode ter um efeito completamente oposto na educação alimentar infantil, gerando em muitas o sentimento de aversão pelos alimentos. Crie um ambiente livre de ansiedade ou agressividade diante do simples hábito de comer, tudo deve ser natural e gradativo.

Para saber se o seu filho está comendo bem é importante também fazer visitas regulares ao pediatra, esse especialista vai verificar o peso da criança, os padrões de crescimento, o funcionamento do intestino e outros fatores que mostram a deficiência, ou não, de nutrientes na alimentação da criança. Consultar um especialista também é importante para orientar os pais sobre quais alimentos podem ser ingeridos pela criança durante cada fase do seu desenvolvimento, além da quantidade e volume das porções.

 

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