Se você já buscou informações sobre tratamentos para engravidar, certamente já ouviu falar em fertilização in vitro e inseminação artificial. Ambas as técnicas são utilizadas no auxílio à gravidez. Quer saber mais? A gente explica:
Inseminação artificial
É quando você toma medicamentos que induzem sua ovulação. Quando ela acontece, o sêmen do parceiro é coletado e implantado diretamente no seu útero. Os espermatozoides precisam, então, encontrar o caminho dos óvulos para fertilizá-los.
A inseminação artificial é recomendada para casais com dificuldades de engravidar devido a alterações no sêmen ou na ovulação. Um exemplo é a síndrome de ovários policísticos.
A técnica é procurada também por casais homossexuais femininos ou mulheres que desejam produção independente.
Fertilização in vitro
A fertilização in vitro é indicada em casos de idade mais avançada da mulher, endometriose profunda, poucos óvulos, homens com alteração no sêmen, entre outros problemas.
Ela é feita em 5 etapas:
Primeiro, o profissional estimula com medicamentos os ovários. Depois, é feita a captação dos óvulos. Para isso, é necessário tomar anestesia geral.
Em laboratório, os óvulos são fertilizados com espermatozoides do parceiro. Isso pode acontecer naturalmente, quando eles são colocados ao redor dos óvulos para que o fecundem, ou através de uma injeção.
Após a fecundação, ocorre a cultura dos embriões. De três a seis dias, eles são mantidos em uma incubadora especial. Por fim, eles são transferidos para dentro do útero novamente com um cateter.
Vale lembrar que…
Nenhuma das técnicas oferece riscos para a mãe. Os hormônios injetados não induzem ao câncer e também não levam à menopausa precoce, medos mais comuns que rodam o assunto. Porém, podem causar inchaço e dor de cabeça.
O sucesso das técnicas acima dependem de alguns fatores, como a gravidade do problema masculino e idade da mulher. Falando em números, a taxa de sucesso da fertilização in vitro é de 45% e da inseminação artificial é de 30%.
Os custos, porém, ainda são altos no Brasil. A inseminação artificial fica em torno de R$ 3 mil sem os medicamentos, enquanto a fertilização sai cerca de R$ 15 mil. Porém, alguns hospitais públicos as realizam, mas têm uma fila de espera de cerca de um ano.