Amamentação cruzada ocorre quando a mãe não possui leite suficiente para dar a seu bebê e necessita que outra mulher complemente a nutrição de seu filho, mas também há casos em que a mãe não pode amamentar por outros motivos
Quando uma mãe opta pelo recurso da amamentação cruzada ela tem de saber que esta não é a forma mais segura de garantir a alimentação de seu filho. Segundo o Ministério da Saúde, esta prática não é recomendada, pois ela pode aumentar o risco do bebê ser contaminando por alguma doença passada pelo leite da outra mulher. E neste caso o recém-nascido não teria anticorpos específicos para se proteger.
Efeitos e riscos da amamentação cruzada
Assim como já dito pelo Ministério da Saúde, há riscos gerados pela amamentação cruzada. E o principal deles é a contaminação do bebê com doenças que são passadas pelo leite materno. São elas:
- AIDS;
- Citomegalovírus;
- Hepatite B ou C;
- Herpes simples ou Herpes zoster;
- Mononucleose infecciosa;
- Sarampo, Caxumba, Rubéola.
- Vírus Linfotrópico humano de célula T – HTLV.
Mãe-de-leite
Você pode até achar a mãe-de-leite, que ajudará você neste momento tão importante, ter uma ótima aparência saudável. Mas não romantize esta situação, pois ela pode ter alguma doença assintomática. Então, é exatamente por esse fator que a amamentação cruzada não é recomendada.
Por outro lado, se a própria mãe do bebê apresentar algumas das doenças acima, o pediatra da criança poderá orientar se a amamentação poderá seguir normalmente ou não.
Banco de leite ou mamadeira
Mas calma, mamães! Àquelas que não podem amamentar por algum desses motivos, há soluções. Uma delas é dar a mamadeira ou recorrer ao banco de leite humano. Este recurso é bastante comum e encontrado em muitos hospitais.
A mamadeira com leite adaptado para o recém-nascido ainda é uma das alternativas mais simples, praticadas pela maioria das famílias. Além disso, há várias marcas e possibilidades de alimentar um bebê hoje em dia, quando a mãe não pode amamentá-lo.
Mas é importante sempre seguir a orientação do pediatra de seu filho. Aqui você pode encontrar algumas opções de leite adaptado para substituir a amamentação.
Contudo, a mãe que optar pelo banco de leite pode ficar mais sossegada também, pois para que outra mulher doe seu excesso de leite ela passa por um rigoroso processo de higiene e controle. Também são realizados diversos exames para garantir que a doadora não tem nenhuma doença.
Papinha a partir dos seis meses
Passados seis meses do nascimento do bebê, ele não precisa necessariamente mamar mais para garantir um crescimento saudável. E se você passou por estes casos acima, talvez, você prefira agora dar alimentos mais pastosos a seu filho, como frutinhas amassadas, sopa de legumes com carne desfiada e papinhas prontas, encontradas em mercados.
Portanto, mamães, quando verificarem que não podem amamentar a recomendação é procurar seu médico. Apenas ele saberá dar a melhor orientação, que pode ser desde um banco de leite humano ou outra solução.