Alergia a proteína do leite (APLV): O que é e como tratar

Alergia a Proteína do Leite

A criança que possui alergia à proteína do leite (APLV), se for tratada, consegue desenvolver tolerância a alimentos vindos do leite de vaca.

As crianças que possuem alergia à proteína do leite, hoje em dia, podem ser tratadas. Mas afinal de contas o que ocorre quando uma criança é intolerante ao leite de vaca?

Neste caso, a alergia acontece quando o bebê não cria um sistema imunológico a este fator. Consequentemente, ela rejeita as proteínas vindas deste tipo de leite. E os efeitos podem ser graves, como: ter vômitos, fezes com sangue, vermelhidão na pele, além de dificuldades para respirar.

Mas podem ficar mais calmas, mamães! Pois a criança que tem intolerância ao leite de vaca pode ser tratada hoje em dia. Com isso, ela consegue desenvolver tolerância a este tipo de leite.

Casos de alergia à proteína do leite de vaca (APLV)

Quando a criança adoece por n motivos, queremos que elas fiquem boas logo. No entanto, quando o motivo de ficar doente é por causa de alergia ao leite de vaca, a cura pode não ser imediata. Isso porque o tempo da remissão dos sintomas varia de criança para criança.

Também há o fato de que esta condição se manifesta de formas diferentes. E os sintomas são diversos.

Mas a boa notícia é que a ALPV tem cura! Porém, o tratamento da alergia à proteína do leite de vaca deve ser realizado durante um período de tempo até que a criança desenvolva a tolerância ao leite. Por outro lado, há comprovação que em 90% dos casos, elas conseguem voltar a consumir o alimento normalmente.

Como curar a Alergia a Proteína do Leite?

Segundo um relatório de 2012, produzido pela European Society of Paediatric Gastroenterology Hepatology and Nutrition (ESPGHAN), aproximadamente 50% das crianças com alergia à proteína do leite de vaca desenvolve tolerância com um ano de idade; outras quase 75% desenvolveram até os três anos; e 90% até completar seis anos de idade.

Alergias alimentares

Apesar do avanço da medicina, as alergias alimentares estão se tornando cada vez mais frequentes e persistentes nos últimos anos. Neste caso, mesmo que tenha a possibilidade de criar tolerância ao leite de vaca, ainda existirá os pequenos que não conseguirão desenvolver esta tolerância.

Os pais não devem se desanimar no quesito não saber se o filho irá ou não desenvolver a tolerância ao leite de vaca e seus derivados. Eles têm de pensar que é essencial persistirem e adotarem as recomendações médicas ao longo do diagnóstico e do tratamento.

Além disso, uma das formas de controlar a ansiedade é entender como a alergia à proteína do leite de vaca funciona e o que significa a cura da APLV.

Como é realizado o processo de cura

Como o próprio nome já diz, a APLV é uma reação alérgica gerada pelo sistema imunológico, às proteínas presentes no leite de vaca e em seus derivados (manteiga, queijo e iogurte).

Quando a criança ingere esses alimentos e sendo alérgica a eles, o seu sistema de defesa irá reconhecer as proteínas como prejudiciais. Por consequência, seu organismo produzirá anticorpos IgE específicos e/ou células inflamatórias que originarão reações alérgicas. Entre as quais: diarreia, urticária, vômitos excessivos, baixo ganho de peso e intestino preso, e outros.

Diagnóstico

Ao concluir o diagnóstico, o médico vai definir o tratamento. Isso envolve retirar da dieta o leite e seus derivados. Portanto, quando a criança deixar de consumir esses alimentos, seu sistema de defesa não irá produzir as células e anticorpos responsáveis pelas reações alérgicas.

Sendo assim, tal estratégia permite a remissão dos sintomas. Além disso, pode ser que o desenvolvimento da tolerância ao leite no futuro ocorra de fato. Neste caso, ele ocorre quando o intestino da criança se recupera e amadurece o suficiente para poder se defender contra a entrada de proteínas que entender que são estranhas.

Erros graves

Vale ressaltar às mães que seguir oferecendo leite e seus derivados ao filho alérgico, achando que ele desenvolverá tolerância com o tempo é um erro gravíssimo.

Não pode ser ignorado o fato de que a criança com APLV pode sofrer reações graves e persistentes. Isso vale também para reações mais moderadas, pois com o tempo a criança pode não ganhar o peso adequado, o que prejudica em seu crescimento e desenvolvimento ao longo da vida.

Portanto, uma criança intolerante ao leite de vaca deve ser tratada sim com todo o cuidado, com uma alimentação saudável. E buscar o tratamento adequado e com o apoio de um nutricionista especializado neste tipo de caso.

Amamentação

No caso das mães que amamentam um filho com APLV deve continuar a amamentar. Isso porque o leite materno é o melhor alimento para o desenvolvimento do bebê. Entretanto, ela deve seguir a dieta de exclusão de leite e derivados recomendada pelo pediatra.

Outro fator importante é não excluir a criança de seu convívio social por ela não poder ingerir alimentos de proteína do leite de vaca. Pois pode gerar um desconforto e ela não se sentir bem perante a família e os amiguinhos.

Por fim, as mamães podem ficar mais tranquilas quanto às restrições que a criança possa ter. Ou seja, seu filho não perderá a qualidade de vida. Basta apenas adquirir novos hábitos em conjunto. Pois são eles que irão possibilitar a remissão dos sintomas. Consequentemente, a tolerância ao leite de vaca pode se tornar uma realidade no futuro.

*Foto: Divulgação/JornalEco

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