Com tantas expressões que muitas vezes quem não é mãe desconhece criar um dicionário da maternidade com os termos mais usados é fundamental
Quando a mulher engravida, o primeiro impulso é buscar roupinhas para bebê ou looks de moda gestante mas além disto, um universo desconhecido se abre para as mamães de primeira viagem e isso inclui estar a par de um glossário próprio para entender diversos termos. Eles vão desde exames até o cotidiano com o bebê já em casa. Te ajudamos a ficar antenada com os 30 termos mais utilizados.
Dicionário da maternidade – lista
O dicionário da maternidade pode dar um norte às futuras mamães e também aos papais que terão o primeiro filho. Pois durante a gestação são realizados diversos exames que integram o pré-natal. Portanto, entender melhor os termos mais utilizados facilita e muito o dia a dia da nova família que está se formando.
1 – Altura uterina
Tirada com fita métrica, que tem a função de acompanhar o desenvolvimento da gravidez. Além disso, quando a gestante está no quinto mês é a fase em que o útero fica visível e o teste começa a ser realizado. São quase 20 cm entre a bacia e a barriga, e a elevação pode chegar à altura do umbigo.
2 – Amniocentese
Exame que recolhe líquido amniótico da placenta para investigar possíveis alterações de cromossomos, como o da Síndrome de Down, e outras doenças de origem genética. O teste é recomendado em casos específicos e só pode ser realizado após a 16ª semana de gestação.
3 – Analgesia
É um método farmacológico que alivia a dor, um dos mais conhecidos é a peridural.
4 – Apgar
Índice que avalia a vitalidade do bebê por meio de uma nota que varia de 1 a 10.
5 – Apojadura
É o movimento de descida do leite que pode ocorrer, em média, em até 72h após o parto.
6 – BCF (Batimentos cardíacos fetais)
A frequência varia entre 120 e 160 batimentos por minutos e vai desacelerando até o momento do parto. Entretanto, é normal que tenha um pouco de oscilação durante a gravidez. É porque as células do coração estão amadurecendo.
7 – Bebê pré-termo, a termo e pós-termo:
Pré-termo: bebê com menos de 37 semanas;
A termo: bebê entre 37 semanas e 41 semanas;
Pós-termo: bebê com 42 semanas ou mais.
8 – Bebê defletido
Apesar do feto estar na posição correta (cefálica e de cabeça para baixo), mas com o queixo erguido para cima. Esta posição é como se o bebê olhasse para o chão e não na direção do rosto da mãe, como é o correto. Mesmo que a inclinação seja leve e que não impeça a saída pelo canal vaginal, a cabeça pode estar muito virada.
9 – Bolsa rota
Quando a bolsa das águas (ou as membranas) rompe. Se ele ocorre antes do trabalho de parto se chama ruptura prematura das membranas.
10 – Cesárea eletiva
Quando ela tem hora e data marca Pode ser por algum motivo médico ou por conveniência. Por outro lado, a cesárea ou cesariana é um procedimento cirúrgico que consiste no corte de sete camadas do corpo para que o bebê possa ser retirado pelo abdômen da mãe.
11 – Colo apagado ou colo fino
Neste caso o colo do útero já começou o processo de dilatação. Com isso, ele precisa afinar e abrir (não necessariamente nesta ordem) e está com uma espessura menor que o colo que ainda não foi “trabalhado”.
12 – Colostro
Líquido anterior ao leite materno, que pode começar a ser produzido ainda no meio da gestação ou só após o parto. Ele é um composto rico em proteínas e calorias, mais amarelado e grosso do que o leite propriamente dito. Mas na transição de um para o outro a mãe pode ter febre.
13 – Descolamento Prematuro de Placenta (DPP)
A placenta se separa do útero antes do nascimento do bebê. Isso pode causar dor e em alguns casos até sangramento, o que coloca em risco a vida da mãe e do bebê. Nesse caso ocorre a cesariana.
14 – Doula
Acompanhante treinada para auxiliar a gestante em trabalho de parto.
15 – Episiotomia
O corte é feito na entrada da vagina com a intenção de facilitar ou acelerar a saída do bebê no parto. Porém, o procedimento de rotina está desaconselhado.
16 – Fórceps e vácuo extrator
Instrumentos utilizados para retirar o bebê de dentro da mãe por meio de tração. Podem ser usados tanto no parto normal quanto na cesariana, quando indicado.
17 – Hiperêmese gravídica
Quando o enjoo ocasional do começo da gravidez se transforma em vômitos excessivos, e isso demanda atenção médica. O quadro pode provocar desequilíbrio no nível de minerais no sangue e até exigir internação.
18 – Índice de Líquido Amniótico (ILA)
Varia durante a gestação e pode ocorrer de estar normal (normodrâmnio ou normodramnia), estar aumentado (polidrâmnio ou polidramnia), ou estar reduzido (oligodrâmio ou oligodramnia). Ele estar aumentado ou reduzido apenas não é indicação de cesariana, deve ser avaliado caso a caso.
19 – Mecônio
É a primeira evacuação do bebê. Ele já produz e elimina mecônio ainda no útero, ou seja, ele engole e digere o mecônio sem nenhum risco. Quando o bebê sofre uma redução na sua oxigenação pode eliminar mecônio também.
No entanto, ele pode se tornar um problema quando é aspirado pelo bebê. Portanto, é de extrema importância o monitoramento durante o trabalho de parto, principalmente na presença de mecônio, quando a bolsa rompe e o líquido sai esverdeado.
20 – Ocitocina
Hormônio produzido no cérebro que auxilia as contrações uterinas no trabalho de parto e atua na liberação do leite materno. Após o nascimento, ajuda o corpo da mãe a entrar em forma novamente. Quanto mais amamentação, maior a produção da substância.
21 – Períneo
Musculatura que fica entre a vagina e o ânus.
22 – Pré-eclâmpsia
Picos de aumento da pressão arterial durante a gravidez. Quando não controlados, levam à eclampsia, que é a condição que põe em risco a vida tanto da mãe quanto do bebê. É preciso tomar medicamentos e fazer um acompanhamento rigoroso.
23 – Puerpério
Período pós-parto que tem a duração física de 40 dias após o nascimento, e emocional de dois anos ou mais.
24 – Sofrimento fetal
Quando o bebê tem o suprimento de oxigênio comprometido parcial ou totalmente, provocando uma série de sintomas.
25 – Spinning babies
Técnicas posturais que ajudam no alongamento dos ligamentos da bacia e no melhor posicionamento do bebê.
26 – TN: Ecografia de Translucência Nucal
Mede a espessura de uma região na parte posterior do crânio até a região inferior do tórax, para avaliar se há algum problema genético. Se a quantidade for maior, há risco elevado de Síndrome de Down e outras alterações cromossômicas.
27 – Toque ou exame de toque
Exame que introduz dois dedos na vagina da mulher, durante o trabalho de parto para avaliar a dilatação do colo ou a posição da cabeça do bebê.
28 – Versão Cefálica Externa (VCE)
Manobra que pode ser feita no final da gravidez pelo obstetra para virar de cabeça pra baixo um bebê que está sentado.
29 – Vernix
Secreção sebácea, composta por gordura, aminoácidos e células que se desprenderam da pele do bebê no período intrauterino.
30 – Violência Obstétrica (VO)
Toda e qualquer situação onde não se respeita o protagonismo da mulher, onde não se utilizam evidências científicas para o atendimento à gestante e onde não é possível ter uma equipe transdisciplinar.
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